Quando falei sobre anotar, sobre brainstorm, sobre saber o que se quer já havia mencionada algumas diretrizes do planejamento.
Mas hoje quero falar sobre as probabilidades e os imprevistos.
Definitivamente não sobrevivo à primeira hora do dia sem saber a agenda/ programação.
Na verdade já acordo repassando mentalmente a agenda: hoje é domingo, acordamos tarde, provavelmente almoçaremos fora para não precisar lavar louça, vou com a roupa tal pq a temperatura é tal, depois precisamos dar atenção para as plantas, quero arrumar o escritório, estudar sobre alimentação e escrever um post para o blog.
E fico repassando os detalhes durante todo o dia: falta ver as plantas, escrever para o blog...
E antes de dormir: esqueci de fazer tal coisa, amanhã tenho q lembrar de fazer. Amanhã tenho que lavar o cabelo cedo, imprimir o projeto, vou cozinhar em casa pq compramos bastante legumes, pensar no quadro que quero pintar e incluir as conchinhas, estudar um pouco pro mestrado.
No dia seguinte o ritmo segue. Confesso que escrevendo tudo isso até eu achei meio neurotica.... hehehe
Mas é difícil parar a maquininha interna. Em função das prioridades eu até deixo de fazer determinadas tarefas, mas elas são sempre relembradas para que sejam incluídas na medida do possível.
O que ocorre é que nem sempre as programações e planejamentos saem exatamente da forma que gostaríamos ou que idealizamos.
Imprevistos acontecem. No dia em que você queria ficar quietinha as pessoas resolvem ligar ou aparecer. O computador estraga, a internet não funciona, falta luz, você esquece as panelas no fogão.... enfim, Lei de Murphy.
Não sei dizer se na maioria das vezes meus planos dão certo ou não. Acredito que seja 50/50.
Os pessimistas, imediatistas e acomodados em geral dirão que não adianta planejar.
Já eu diria que não só não funciono sem programação, como também não vivo sem programação.
A longo prazo isso faz uma diferença enorme.
Principalmente se você tem metas e planos. Já falei antes o quanto é importante saber para onde você quer ir e para onde está indo.
Assim venho reforçar: esteja consciente de qual o destino você está buscando e planeje a sua viagem. A cada dia você precisar mudar de rota, fazer desvios, mas se tiver firme qual o destino nunca estará perdido.
A diferença de alguém que anda "ao sabor do vento" ou "de acordo com o destino" é que estes não fazem idéia de onde estão, para que direção ir e nem quando chegarão a qualquer lugar. se é que há um lugar em que pretendam chegar.
É a atual filosofia: eficiência e pró-atividade.
Eu diria também que trata-se de assumir o comando da sua vida, o controle remoto das suas emoções e tomar o destino nas mãos. USUFRUIR DO SEU LIVRE ARBÍTRIO.
Então, arragasse as mangas e trate de rabiscar algo sobre o que realmente quer e como chegar lá.
Eu pretendia fazer mestrado em 2003. Para isso comecei fazendo aulas particulares de inglês, comprei um livro de questões e dicas sobre proficiência. Fiz o teste de proficiência duas vezes até alcançar o escore necessário. Depois estudei a bibliografia prévia e montei meu projeto de pesquisa. Somente então realizei a inscrição no processo seletivo.
Na época não passei na seleção, mas quando da inscrição já havia tomado todas as providências necessárias.
Em 2009 resolvi tentar o mestrado novamente. Quando acessei os sites das possíveis universidades, os prazos de inscrições para o primeiro semestre já haviam passado. Agendei as datas para o segundo semestre e novamente fui atrás de documentação, leituras preliminares, etc.
Com mais tempo para a preparação e talvez em função da maturidade adquirida não foi difícil a concretização.
A paráfrase que fica, perdão por não lembrar o nome do autor e nem de onde tirei isso (eita), é de que uma vontade sem direção é como um elefante desnorteado. Grnade, cheio de força e causando mais estragos que proveitos.
Encerrando, pode ser que tanto quem planeje, quanto quem não planeja acabem chegando ao mesmo lugar. Contudo, quem planejou terá chego muito melhor preparado e com certeza anos antes.
Por ser objetiva, prática e rápida acabei dando dicas de o que e como fazer. Ajudo amigos a refletir sobre o que vai acontecer, provoco, dou idéias, e ainda choques térmicos quando as pessoas precisam... terapia do elefantinho. A idéia sempre foi cooperar, mostrar os outros lados, evitar danos, sofrimento. Há algum tempo penso talvez fosse a hora de escrever um livro. Uma amiga sugeriu "descomplicando a vida by Janak". Como prefiro as afirmações mudei, e que venha a luz o "Simples Assim!"
Pesquisar este blog
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Adoro, amiga!!! Como é bom ter esse blog pra continuar aprendendo contigo!
ResponderExcluirBeijo